A simpatectomia extendida tem surgido como uma alternativa cirúrgica no tratamento da hiperidrose compensatória, presente em alguns pacientes no pós-operatório da simpatectomia torácica por vídeo no tratamento da hiperidrose primaria localizada.
A simpatectomia extendida consiste na ressecção da cadeia simpática da quinta à oitava costelas, juntamente com seus gânglios (figuras).
Cada caso é avaliado criteriosamente, levando principalmente em consideração o local do suor compensatório (a indicação usual é abdômen e dorso), com índice de satisfação ao redor de 75%, outros 25% sem relatar uma melhora evidente, sem paciente apresentando piora (Vasconcelos, 2020).
Existem outras questões envolvidas na indicação, com relação à análise da qualidade de vida antes do procedimento, para podermos comparar com a pós procedimento, quando a cirurgia for realizada.
Quanto ao procedimento propriamente dito, tem uma complexidade pequena, podendo ser realizado por qualquer cirurgião torácico que esteja habituado a realizar simpatectomia torácica por vídeo.
O diferente em relação à simpatectomia tradicional é que para acessar o nervo nestes níveis (R5-R8) a posição do paciente é de lado, sendo realizado primeiramente o lado esquerdo, após vira-se de posição e realiza o direito.
Além das cicatrizes anteriormente feitas, é feita mais uma. A rotina é deixar um dreno de cada lado, que será retirado geralmente em 24hs, após vermos o Rx Tórax, recebendo alta hospitalar.
Nesta simpatectomia extendida, como toda a cadeia simpática deste segmento é removida, é sugerido o uso de tesoura especial para cauterização eventual de algum vaso intercostal, que cruza a cadeia simpática abaixo da costela.
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